TEXTO
I
Denomina-se cultura afro-brasileira o
conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de
influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a
atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida
pela escravidão africana na época do tráfico transatlântico de escravos. Traços
fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da
cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore
e as festividades populares.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_afro-brasileira> Acesso em: 11 jan. 2016.
TEXTO II
Anos de escravidão, lutas por liberdade e
ainda hoje a população negra sofre com o preconceito e a falta de respeito por
suas tradições. (…). A destruição de terreiros, ofensas, invasões e
manifestação de ódio e intolerância mostram o retrocesso de parte da sociedade
brasileira que teima em contestar a diversidade cultural de um país formado da
intensa mistura de etnias. (…) ”Toda riqueza cultural das tradições
afro-brasileiras não é mostrada porque não temos espaço na mídia para exibir o
que os povos de terreiro têm de melhor”, pontua Pontes. O militante e iniciado
no Candomblé ressalta também o infeliz hábito dos meios de comunicação
brasileiros de reproduzir imagens ruins que não condizem com o que de fato
acontece dentro dos terreiros. Mais do que isso, nas poucas vezes em que o
debate relacionado ao universo cultural afro-brasileiro chega à grande mídia, o
que se vê são produções carregadas de estereótipos, e o povo negro sendo alvo
de piadas e desrespeito. (…) “Para mudar essa realidade, temos que combater a
raiz da intolerância, que para mim é o racismo. Historicamente, a sociedade
negou a cultura, religião e identidade do negro para negar a sua humanidade e
justificar até mesmo a escravidão”, alerta Marina Duarte de Souza, jornalista e
produtora cultural.
Disponível em: <http://negrobelchior.cartacapital.com.br/sobre-preconceito-e-intolerancia-religiosa/> Acesso em 11 jan. 2016
TEXTO III
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística) estima que 93 milhões de pessoas se autodeclaram brancas, o que
representa total de 46,1% da população. Segundo a Pnad 2013 (Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios), 45% dos brasileiros se declaram pardos, e 8,1% da
população se diz preta.
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/09/18/ibge-n-de-auto
declarados-pretos-e-pardos-sobe-e-negros-sao-45-no-pais.htm> Acesso em 11 jan. 2016
TEXTO IV
Disponível em: <http://www.juniao.com.br/> Acesso
em 15 jan. 2016
TEXTO V
Há uma máxima que diz que todo brasileiro tem
o pezinho na África. Mas alguns têm bem mais do que isso. “Têm o pé, a perna, a
alma, o coração. Um estudo mostrou que, numa determinada época, havia aqui um
europeu para cada africano. Isso mostra que também fomos colonizados por eles,
tanto que vemos a presença muito forte da África na nossa culinária, na nossa
música, no nosso vocabulário e até na nossa cor”, ressalta o jornalista Carlos
Alberto Jr., diretor de um projeto que tenta detectar as origens africanas de
150 brasileiros.
Disponível em: <http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/cinema/2015/08/09
Proposta de leitura do texto:
5 comentários:
É inquestionável a participação africana na consolidação da cultura nacional, haja vista que músicas, textos literários, culinária e crenças brasileiras possuem grandes ramificações à África. No entanto, embora a sociedade negra tenha contribuído fortemente para a construção nacional, pretos e pardos sofrem discriminação no Brasil contemporâneo.
Em primeiro lugar, é válido destacar o descaso da mídia em relação aos costumes afro-descendentes. Assim como pontua Pontes, militante e candomblecista, a mídia não tem espaço para representar toda a riqueza cultural das tradições dos povos de terreiro. Assim, torna-se inteligível que, infelizmente, a mídia corrobora o racismo e valoriza esteriótipos pejorativos sobre a população negra vigente no país.
Outrossim, é perceptível a não aceitação racial de uma grande parcela da população negra. Para confirmar a tese, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), através de um dos seus levantamentos, constatou que apenas 56% da população brasileira se autodeclara negra. Dessa forma, conclui-se que, por ser um país completamente miscigenado, a taxa de 46% da população que se autodeclara branca não condiz com a sua real qualificação biológica.
Portanto, as mídias digitais devem, por meio de campanhas com criadores de conteúdo, como Monalisa Nunes e Maíra Azevedo, conscientizar os internautas sobre o racismo e a importância da autodeclaração, com a finalidade de minimizar impactos oriundos da prática discriminatória e influenciar o auto reconhecimento racial.
Emerson Raí Araújo Azevedo, 1º ano (A) matutino.
Infelizmente mesmo com anos de tradições a população negra ainda sofre muito,pessoas não respeita sua cultura e suas tradições, nesse século XXI estamos vendo muitos negro sendo agredido,espancados e até mortos, só por ser negro!! Porém a luta contra o racismo é forte e nunca vamos desistir dos nossos direitos e privilégios.Somos ricos de tradições africanas,O preconceito e o racismo ainda existe sim, mesmo com pessoas dizendo que o racismo não existe,ele existe sim e só não ver quem não quer. Preconceito uma coisa qe está presente em nosso dia a dia,em nossas falas e brincadeiras, as vezes somos preconceituosos mesmo sem querer, as vezes firimos alguém que nem percebemos, devemos ter cuidado com nossas falas e brincadeiras. VAMOS LEMBRA TAMBÉM QUE EXISTE MUITOS TIPOS DE PRECEITO, ENTÃO CUIDADO QUANDO FOR BRINCAR,CONVERSAR OU SEJA LÁ OQUE FOR COM SEUS COLEGUINHAS.
Vemos que muitos cidadãos brasileiros não aceitam que a população negra e indígena tome seu lugar de direito na sociedade. Esse grupo de pessoas não veem que o nosso país tem grande influência dos africanos e indígenas, e não somos influenciados somente na nossa cultura e culinária como muitos pensam, um exemplo dessa influência são diversas palavras que tem origens africanas e indígenas, além do fato de muitas pessoas se inspirarem em seus modos de pensar e viver.
E é triste ver que mesmo depois de tanta evolução, algumas pessoas ainda não viram que um ser não é pior que outro pela diferença que existe entre a cor da sua pele. E essas pessoas precisão saber que infelizmente o alicerce do Brasil foi, e ainda em determinadas coisas é, a escravidão tanto dos negros como dos indígenas.
Aluno: Saulo Julião da Silva Santos
Série: 2° A turno: matutino
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para nossa aprendizagem.
Volte sempre.
Profª Aloizia