segunda-feira, 15 de junho de 2020

Proposta de atividade sobre racismo- 15.06





TEXTO I

Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pela escravidão africana na época do tráfico transatlântico de escravos. Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_afro-brasileiraAcesso em: 11 jan. 2016.

TEXTO II
Anos de escravidão, lutas por liberdade e ainda hoje a população negra sofre com o preconceito e a falta de respeito por suas tradições. (…). A destruição de terreiros, ofensas, invasões e manifestação de ódio e intolerância mostram o retrocesso de parte da sociedade brasileira que teima em contestar a diversidade cultural de um país formado da intensa mistura de etnias. (…) ”Toda riqueza cultural das tradições afro-brasileiras não é mostrada porque não temos espaço na mídia para exibir o que os povos de terreiro têm de melhor”, pontua Pontes. O militante e iniciado no Candomblé ressalta também o infeliz hábito dos meios de comunicação brasileiros de reproduzir imagens ruins que não condizem com o que de fato acontece dentro dos terreiros. Mais do que isso, nas poucas vezes em que o debate relacionado ao universo cultural afro-brasileiro chega à grande mídia, o que se vê são produções carregadas de estereótipos, e o povo negro sendo alvo de piadas e desrespeito. (…) “Para mudar essa realidade, temos que combater a raiz da intolerância, que para mim é o racismo. Historicamente, a sociedade negou a cultura, religião e identidade do negro para negar a sua humanidade e justificar até mesmo a escravidão”, alerta Marina Duarte de Souza, jornalista e produtora cultural.
TEXTO III
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima que 93 milhões de pessoas se autodeclaram brancas, o que representa total de 46,1% da população. Segundo a Pnad 2013 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 45% dos brasileiros se declaram pardos, e 8,1% da população se diz preta.


TEXTO IV
Disponível em: <http://www.juniao.com.br/Acesso em 15 jan. 2016

TEXTO V
Há uma máxima que diz que todo brasileiro tem o pezinho na África. Mas alguns têm bem mais do que isso. “Têm o pé, a perna, a alma, o coração. Um estudo mostrou que, numa determinada época, havia aqui um europeu para cada africano. Isso mostra que também fomos colonizados por eles, tanto que vemos a presença muito forte da África na nossa culinária, na nossa música, no nosso vocabulário e até na nossa cor”, ressalta o jornalista Carlos Alberto Jr., diretor de um projeto que tenta detectar as origens africanas de 150 brasileiros.



Proposta de leitura do texto:


5 comentários:

Emerson Raí disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Emerson Raí disse...

É inquestionável a participação africana na consolidação da cultura nacional, haja vista que músicas, textos literários, culinária e crenças brasileiras possuem grandes ramificações à África. No entanto, embora a sociedade negra tenha contribuído fortemente para a construção nacional, pretos e pardos sofrem discriminação no Brasil contemporâneo.
Em primeiro lugar, é válido destacar o descaso da mídia em relação aos costumes afro-descendentes. Assim como pontua Pontes, militante e candomblecista, a mídia não tem espaço para representar toda a riqueza cultural das tradições dos povos de terreiro. Assim, torna-se inteligível que, infelizmente, a mídia corrobora o racismo e valoriza esteriótipos pejorativos sobre a população negra vigente no país.
Outrossim, é perceptível a não aceitação racial de uma grande parcela da população negra. Para confirmar a tese, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), através de um dos seus levantamentos, constatou que apenas 56% da população brasileira se autodeclara negra. Dessa forma, conclui-se que, por ser um país completamente miscigenado, a taxa de 46% da população que se autodeclara branca não condiz com a sua real qualificação biológica.
Portanto, as mídias digitais devem, por meio de campanhas com criadores de conteúdo, como Monalisa Nunes e Maíra Azevedo, conscientizar os internautas sobre o racismo e a importância da autodeclaração, com a finalidade de minimizar impactos oriundos da prática discriminatória e influenciar o auto reconhecimento racial.

Emerson Raí Araújo Azevedo, 1º ano (A) matutino.

Unknown disse...

Infelizmente mesmo com anos de tradições a população negra ainda sofre muito,pessoas não respeita sua cultura e suas tradições, nesse século XXI estamos vendo muitos negro sendo agredido,espancados e até mortos, só por ser negro!! Porém a luta contra o racismo é forte e nunca vamos desistir dos nossos direitos e privilégios.Somos ricos de tradições africanas,O preconceito e o racismo ainda existe sim, mesmo com pessoas dizendo que o racismo não existe,ele existe sim e só não ver quem não quer. Preconceito uma coisa qe está presente em nosso dia a dia,em nossas falas e brincadeiras, as vezes somos preconceituosos mesmo sem querer, as vezes firimos alguém que nem percebemos, devemos ter cuidado com nossas falas e brincadeiras. VAMOS LEMBRA TAMBÉM QUE EXISTE MUITOS TIPOS DE PRECEITO, ENTÃO CUIDADO QUANDO FOR BRINCAR,CONVERSAR OU SEJA LÁ OQUE FOR COM SEUS COLEGUINHAS.

Unknown disse...

Vemos que muitos cidadãos brasileiros não aceitam que a população negra e indígena tome seu lugar de direito na sociedade. Esse grupo de pessoas não veem que o nosso país tem grande influência dos africanos e indígenas, e não somos influenciados somente na nossa cultura e culinária como muitos pensam, um exemplo dessa influência são diversas palavras que tem origens africanas e indígenas, além do fato de muitas pessoas se inspirarem em seus modos de pensar e viver.
E é triste ver que mesmo depois de tanta evolução, algumas pessoas ainda não viram que um ser não é pior que outro pela diferença que existe entre a cor da sua pele. E essas pessoas precisão saber que infelizmente o alicerce do Brasil foi, e ainda em determinadas coisas é, a escravidão tanto dos negros como dos indígenas.

Unknown disse...

Aluno: Saulo Julião da Silva Santos
Série: 2° A turno: matutino

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